Corpo
Na terra virgem ainda
O criador moldou
O homem feito de barro
E a vida lhe soprou
Tirou sua costela
Formou uma mulher
Feita para ser sua companheira
Em todos os momentos seus
Pediu para procriarem
E encherem o mundo de filhos
Seriam donos de tudo
Trariam alegria ao mundo
O corpo com o sopro de Deus
Foi maculado pelo homem
Passou a ser usado
Como se o sopro não o habitasse
O home quebrou a promessa
Desrespeitou este santuário
Da presença de Deus
Que ele em si carregava
Traiu sua companheira
Fingiu que Deus não o via
Machucou todos os mandamentos
Que ao mundo dava vida e alegria
Cometeu o adultério
E até a prostituição
Vendeu o seu corpo
Tirou dele toda a benção
Arrastou-se na terra gemendo
Pela dor da solidão
Os seus orgãos foram condenados
Conheceu a podridão
A benção de Deus ainda vive
No corpo e na alma do justo
Que o amor soube respeitar
No mais puro elo, o sopro da vida
O homem justo encontrou
A paz, a alegria em seu lar
Respeitou o corpo que foi feito
Com o sopro de Deus em seu rosto
A mulher que saiu da costela
Também foi por ele abençoada
Se tornou mãe e esposa
Guardando o sopro foi santa e imaculada
Na vida, no lar é assim
O lar é casa dos filhos de Deus
A família ouve os mandamentos
Trazendo bençãos sem fim
Nunca brinque com o templo
Que é mais do que barro virgem
Ele é templo de Deus
Mistérios, o sopro divino
Rosalina Herai
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