Onde esta o novo,
sendo o velho adubo,
sendo o velho páginas amarelas?
Pisadas foram as folhas,
a planta que morria se tornou esterco,
a terra as recebia.
Não se pode nascer se do velho não vir,
se de lá não brotar,
o velho ja não existe tornou-se o novo.
O novo exuberante não se parece com o velho,
velhos eram os castelos,
as masmorras que trancavam.
O novo não admite a não vida,
exuberante dança ao sabor do vento,
não ha muros e nem masmorras mais.
Pula descalça a criança,
na plumagem do chão toda verde,
macia coberta de sereno.
Os olhos são vivos,
percorrem oceanos,
o céu,
chuva que cai de mansinho,
sol que brilha nas gotas,
nas ondas,
um novo livro escrevendo
no chão da terra.
Homens sábios,
a ciência confrontando as religiões.
Onde esta a fé,
qual delas as possui mais?
Diz a própria terra ser ela,
diz o céu ser ele
no horizonte trazendo a esperança
para o homem confuso.
Sendo a terra mãe,
encontrou união perfeita
fez a vida,
formou pele, o céu a essência
seres novos fizeram
livres.
Nasceu a criança com os horizontes amplos.
Rosalina Herai
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