O primeiro som


Nascer dói todos os dias

Crescer dói


O primeiro choro

As primeiras palavras

O aprendizado


Nascer também não dói


Onde há lágrimas também há sorrisos

Onde existem monossílabas existirão frases com melodias



Rosalina Herai






sexta-feira, 9 de abril de 2010

Absinto- o prazer do mal- Alguns prazeres matam

Proibição
Na Europa do início do século XX o absinto pode ser considerado uma de droga de massas, levando a população ao alcoolismo e, segundo médicos da época, ocasionando outros problemas de sáude, inclusive mentais, tais como: epilepsia, impotência, tuberculose, sífilis, suicido e loucura.

Em 1873, após noite de consumo de absinto, o poeta Paul Verlaine atirou em Arthur Rimbaud, seu amante na ocasião. Van Gogh, além de suas perturbações inatas, estava sob o efeito do absinto quando cortou a própria orelha e agrediu Gauguin.[2]

Na Suíça, considera-se que cerca de 40% da população adulta era dependente da "fada verde". Em 1912, cerca de 220 milhões de litros de absinto eram produzidos na França.[2] O consumo de absinto na França era tão elevado que a hora do consumo foi apelidada de hora verde, entre 17:00 e 19:00 da noite.[3][4]

Além dos males causados à saúde popular, o absinto foi responsável pelo aumento da criminalidade. Em 1905, Jean Lanfray assassinou sua família com uma espingarda após grande consumo de outros tipos de álcool e de absinto.[2] Em 1908, por plebiscito popular, foi proibido na Suíca, onde 63,5% dos eleitores apoiaram a proibição. Aplicada em 1910, a lei proibiu o absinto na Suíça. Outros países seguiram e em 1913 os EUA e quase toda Europa haviam adotado a proibição. Apenas na Espanha, Portugal, Dinamarca e Inglaterra ainda era permitido o consumo, desde que a bebida fosse produzida com quantidade limitada de tujona.[2]

Em 1999 no Brasil, foi trazida pelo empresário Lalo Zanini e legalizada no mesmo ano, porém teve de adaptar-se à lei brasileira, com teor alcoólico máximo de 54ºGL.

Wikipédia

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